Pesquisa Mineral

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Pesquisa Mineral

    A pesquisa mineral é um processo composto por várias etapas essenciais para a avaliação de um ativo mineral. Este processo inclui a mensuração do potencial mineral e a estimativa de volume da jazida, com o objetivo de determinar sua viabilidade e valor econômico.

Etapas da Pesquisa Mineral

MAPEAMENTO GEOLÓGICO

    O mapeamento geológico é a fase inicial da pesquisa mineral, em que se realiza a cartografia das litologias de uma região. Este processo envolve a coleta de amostras, a descrição detalhada de afloramentos e a elaboração de um mapa geológico, que orientará todas as etapas subsequentes de investigação.

    Executado por geólogos, o mapeamento geológico tem o objetivo de identificar os litotipos presentes na área estudada, além de analisar deformações, falhas, fraturas e outras características geológicas. Ao final, o mapa geológico é elaborado compilando-se os dados coletados e estabelecendo uma delimitação dos corpos geológicos de interesse.

    O mapeamento é especialmente utilizado na exploração mineral, sendo crucial para identificar potenciais recursos minerais com interesse econômico. Quando uma área mostra indícios promissores, o mapeamento pode ser seguido por estudos adicionais que avaliem a viabilidade de uma possível lavra mineral.

    Além da prospecção e avaliação de depósitos minerais, o mapeamento geológico é aplicável em estudos geotécnicos para construção de estradas e aeroportos, mapeamento de cavernas, áreas potenciais para exploração de óleo e gás, espeleologia, entre outros.

    Na prospecção mineral, o mapeamento é essencial e marca o início de qualquer trabalho, dando lastro para uma série trabalhos subsequentes, como a abertura de trincheiras, que podem ser realizadas para avaliar a quantidade e qualidade do minério. Esta sequência simples é comum, por exemplo, para o minério de manganês, especialmente quando gerado por processos supergênicos.

Quem deve realizar o mapeamento geológico?

    O mapeamento geológico deve ser conduzido por profissionais qualificados, geólogos, que seguem uma série de processos e etapas rigorosas. Ao final, é elaborado um mapa geológico detalhado, acompanhado por um relatório técnico. Para garantir a qualidade e precisão do trabalho, é essencial que o geólogo tenha um conhecimento profundo do contexto geológico da região ou experiência prévia nesse tipo de atividade.

PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA

    Após identificar interesse geológico para mineração em uma determinada área, é possível realizar uma amostragem georreferenciada de solo e rocha para mapear variações químicas e destacar alvos com anomalias de superfície nos elementos de interesse.

    A prospecção geoquímica, uma das etapas fundamentais na pesquisa mineral, baseia-se na identificação de anomalias de elementos químicos na área de estudo. Este método pode ser aplicado para diferentes minérios como ouro, ferro, manganês, prata e platinóides, entre outros, com técnicas variadas, conforme o tipo de ocorrência do minério e a região específica.

    Um dos métodos de amostragem geoquímica mais comum é a análise de sedimentos ativos de drenagem e de concentrados de bateias. Ambos visam detectar halos de dispersão dos depósitos minerais, gerados por agentes erosivos. Segundo Licht (1998), estes métodos são amplamente empregados na prospecção mineral devido ao seu baixo custo e à possibilidade de integração com outras abordagens de pesquisa.

Como aplicar a Prospecção Geoquímica na Pesquisa Mineral?

    Para uma prospecção geoquímica eficiente na pesquisa mineral, deve-se seguir os seguintes passos:

  1. Avaliação Inicial da Área e Análise de Dados Pré-existentes: avalie a área-alvo consultando estudos anteriores, caso disponíveis. Realize uma pesquisa bibliográfica sobre a geologia local e processe dados aerogeofísicos e de sensoriamento remoto para obter uma visão preliminar da área.
  2. Definição dos Parâmetros da Prospecção: identifique o tipo de minério a ser prospectado e, com base nas características geológicas e nos dados iniciais, defina os métodos de amostragem, os elementos a serem analisados, bem como a sensibilidade e precisão necessárias para cada tipo de amostra.
  3. Coleta de Amostras: realize a amostragem inicial, que pode ser feita em superfície ou em profundidade, de acordo com o objetivo e as condições da prospecção. A escolha dos pontos e profundidades de coleta é crucial para assegurar a representatividade dos dados.
  4. Análise das Amostras: após a coleta, as amostras podem ser enviadas para laboratório ou analisadas in situ, conforme os métodos escolhidos e os recursos disponíveis. A precisão e a escolha adequada dos métodos de análise são essenciais para obter resultados confiáveis.
  5. Elaboração de Mapas e Avaliação de Dados: com os dados obtidos é possível elaborar mapas de anomalias geoquímicas, realizar análises estatísticas para identificar padrões e avaliar os resultados da campanha de prospecção.
  6. Interpretação Final dos Dados: a interpretação dos dados coletados irá confirmar ou descartar a presença de anomalias geoquímicas, o que é decisivo para avaliar se o alvo mineral justifica uma investigação mais detalhada.
  7. Controle de qualidade (QA/QC): Em qualquer processo de amostragem geoquímica é crucial que se tenha amostras de controle, brancas, duplicadas e padrão, a cada quantidade de amostras definida pelo profissional responsável. Esse procedimento possibilitará a auditoria e confiabilidade dos dados.

    Se você precisa realizar uma prospecção geoquímica em sua área mineral para identificar as principais anomalias de um minério específico, entre em contato conosco! Somos especialistas em pesquisa mineral e estamos prontos para ajudar.

TRINCHEIRAS DE PESQUISA

              Ao estabelecer alvos prospectivos iniciais, torna-se viável a realização de trincheiras de pesquisa estratégicas, permitindo a coleta de amostras de rochas, a medição detalhada de atitudes estruturais e o aprofundamento do conhecimento geológico da área de interesse.

              Este processo é fundamental para identificar características litológicas e estruturais relevantes, avaliar a presença de possíveis mineralizações e orientar as etapas subsequentes de investigação geológica, contribuindo assim para uma análise mais precisa e uma modelagem geológica fundamentada.

GEOFÍSICA

              Uma etapa cada vez mais essencial na pesquisa mineral é a compreensão detalhada do comportamento dos corpos geológicos em profundidade. Para isto, o uso da tecnologia de ponta torna-se indispensável, pois permite a inferência precisa sobre a profundidade, espessura, contatos e estruturas internas destes corpos.

              Diversos métodos geofísicos avançados como a magnetometria, gravimetria, eletrorresistividade, polarização induzida e métodos eletromagnéticos, entre outros, são aplicados para gerar um mapeamento detalhado e identificar anomalias que podem indicar a presença de minerais ou estruturas de interesse prospectivo. Esta abordagem integrada contribui não apenas para o entendimento geológico, mas também para a exploração sustentável dos recursos minerais.

SONDAGEM

              Com uma sólida margem de confiança nos alvos definidos para o projeto, avançamos para a etapa mais crucial da pesquisa mineral: a sondagem. Nesta fase, utilizamos sondagens rotativas para alcançar o minério em profundidade, permitindo o primeiro contato físico com o depósito mineral em profundidade. Este processo possibilita a coleta de amostras representativas que serão analisadas em laboratório para a determinação dos teores de minerais de interesse.

              A precisão e a qualidade das amostras obtidas são fundamentais para avaliar o potencial econômico da jazida e orientar as próximas etapas do projeto, desde o planejamento de lavra até a definição de estratégias de viabilidade econômica e ambiental.

MODELAGEM GEOLÓGICA

              A modelagem geológica é uma etapa essencial para estimar a quantidade e qualidade de minério em profundidade, baseada em sondagens, análises químicas e no conhecimento geológico e estrutural da área. Esta fase precede o desenvolvimento da mina, onde serão realizados todos os cálculos para avaliar a viabilidade do recurso mineral.

              A modelagem geológica em 3D representa, por meio de softwares, as rochas, suas estruturas e diversos tipos de dados auxiliares obtidos em campo pelos geólogos. Estes dados podem ser provenientes de diferentes fontes, tais como:

  • Dados de teores de minérios, incluindo análises geoquímicas de furos de sondagem;
  • Resultados de levantamentos geofísicos;
  • Informações de falhas, fraturas e dobramentos identificados em medidas em campo.

              Esta abordagem proporciona uma compreensão detalhada da distribuição dos recursos minerais e das condições estruturais da área, oferecendo suporte confiável para a tomada de decisões na fase de planejamento e operação da mina.

Quais resultados são obtidos através da modelagem geológica 3D?

              Com uma base de dados bem estruturada e corretamente inserida no software, utilizando o modelo adequado para interpretar e representar os estratos rochosos, a modelagem geológica 3D pode gerar diversos resultados essenciais, como:

  1. Localização do Recurso Mineral: Identificação precisa da área onde o minério está presente;
  2. Delimitação do Corpo Mineral: Definição dos limites exatos do corpo mineral;
  3. Qualidade e Quantidade (Teor): Avaliação da concentração e da quantidade do recurso mineral disponível;
  4. Caracterização do Ambiente: Compreensão da natureza e das condições do ambiente onde o recurso se encontra.

              Estas informações são fundamentais para que o empreendedor avalie a viabilidade econômica do empreendimento. Caso decida pela extração, a modelagem geológica permite planejar de forma estratégica, indicando os melhores locais e a profundidade ideal para iniciar a exploração.

              Vale destacar que a modelagem geológica é uma etapa subsequente a outros tipos de estudos e levantamentos. A coleta e integração de dados variados são cruciais para garantir uma modelagem eficiente e precisa.

MODELAGEM GEOLÓGICA

              Caso o projeto não tenha sido previamente prorrogado, é possível solicitar uma extensão de até 3 anos para o desenvolvimento da pesquisa. Para isto, é necessário apresentar um Relatório Parcial de Pesquisa detalhando o andamento das atividades e justificando a necessidade de prorrogação, acompanhado de uma solicitação formal à Agência Nacional de Mineração (ANM). Este pedido deve estar fundamentado com informações atualizadas sobre o estágio atual da pesquisa e a previsão de atividades futuras, incluindo cronograma e objetivos específicos que ainda precisam ser alcançados para a conclusão do projeto.

              A prorrogação, sujeita à aprovação da ANM, visa garantir que o projeto de pesquisa tenha o tempo necessário para atingir seus objetivos iniciais, promovendo um estudo completo e cumprindo as diretrizes de pesquisa mineral estabelecidas pelo órgão regulador.

              Caso já se tenha obtido dados suficientes para mensurar e avaliar a viabilidade de determinado ativo mineral, prossegue-se para a elaboração do relatório final de pesquisa, etapa que precede a elaboração do plano de viabilidade econômica (PAE) e a liberação da portaria de lavra.

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